Ainda faço os meus projetos a moda antiga. Bem antiga mesmo. Desenhos à lápis sobre folhas de sulfite, sem cor, sem movimentos em 3D, sem malabarismos desnecessários. Por que insisto nisso? Porque simplesmente acredito, porque é assim que me expresso, porque é assim que sou sincero com os outros e principalmente comigo mesmo. Em cada traço estão minhas idéias, meus ideais, meu discurso, meus pensamentos e um pouco das minhas experiências. Cada vez me convenço mais disso, não por mim apenas, mas principalmente quando enxergo de forma clara e transparente o brilho nos olhos de quem interpreta e curte meus rabiscos. Essa comunicação sem palavras não tem preço, e se faz ainda mais forte e incrível quando vai tomando forma na vida das pessoas. Marketing pessoal, eventos e fotos tem até alguma relevância na vida de quem trabalha com projetos, mas perdem toda a importância se a criação não está lá, nos tornando vivos e acumulando muitas histórias pra contar. Essa é a vida de um arquiteto (famoso ou anônimo), de um criador, de um artista.
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