Outro vi uma matéria na TV cujo tema central era felicidade. Nela havia uma uma monja discorrendo sobre o assunto, soltando aquelas frases lindas cheias de efeito, contendo todos os ingredientes que gostamos tanto de degustar. Fiquei ali observando o discurso da diáfana sacerdotisa e me perguntando por que algumas pessoas se auto colocando num patamar super alto quase sem tocar os pés no chão se poem a nos dar conselhos do que é bom ou ruim para as nossas vidas?

Concordo que alguns sacerdotes compartilham experiências interessantes conosco, talvez por vivenciarem na pele as dificuldades do cotidiano das pessoas, tentando dar alento aos que necessitam, colaborando para a melhoria de vida do seu semelhante, oferecendo um pouco de si ao próximo. Essas pessoas eu acho admiráveis, pois embora tenham suas convicções espirituais, estão ali, próximas a coletividade.
Nem de longe foi essa a impressão que a tal monja passou pra mim. Ali, discursando e trajando sua impecável vestimenta cuidadosamente trabalhada nos tons de bege e marrom. Concluí logo de cara: a superficialidade pode estar em qualquer lugar, até nos mais altos escalões da espiritualidade humana.
Logo depois dessa primeira conclusão, me pus a pensar sobre a tal felicidade. O que seria então?
Simples: um estado de espirito, uma energia gostosa que prolifera em qualquer circunstancia ou situação na alma de qualquer pessoa, seja ela super equilibrada nas suas convicções ou atormentada por mil idéias e pensamentos. Felicidade é momento construído por nos mesmos no nosso dia a dia.

fotos: J. VILHORA
Nenhum comentário:
Postar um comentário